sábado, 4 de outubro de 2008

Encontro com Marcelo Camelo


Para quem ainda não sabe, eu ganhei a promoção do site Terra Sonora na semana passada e pude entrar no show do Marcelo Camelo aqui em Salvador totalmente digrátis, com direito a visita ao camarim e tudo. Antes de o show começar, rolou a tal visita ao camarim. Lá, eu e Marcelo, não o Camelo, sim o Miranda, amigo meu que foi como acompanhante, encontramos um outro Marcelo, o Guedes, do site, que ia nos levar finalmente ao Marcelo que se apresentaria nessa noite, o Camelo. Esperamos a van da banda chegar e um pouco depois disso acontecer, o Alex, produtor de Camelo, veio nos buscar pra levar-nos ao camarim, então fomos seguindo-o no corredor, e os aspectos desse encontro “surpreendente” já começaram a se mostrar quando o Alex perguntou: “Vocês tem caneta?”. Depois de, por intuição, apertarmos os bolsos da calça pelo lado de fora, respondemos: “Não”, e então o Alex puxou uma caneta da camisa e nos ofereceu. Só depois de três segundos de silêncio é que fomos entender que ele nos oferecia caneta pra pegarmos autógrafos, e então replicamos “Não, não...não precisa! Não queremos!”. Ele não deixou de expressar a mesma estranheza que sentimos ao nos ser oferecida a caneta. Ao chegarmos no Camarim, o Marcelo Camelo logo nos avistou e levantou pra nos receber com um sorriso no rosto. Um rosto barbudo e entorpecido, e uma cerveja na mão. - O camarim estava cheio, afinal, a banda que o acompanhou no show (Hurtmold) é bastante numerosa, mas não acredito que isso seria motivo pra atrapalhar o encontro - Nos apresentamos e conversamos um pouco, mas eu logo senti um ambiente desconfortável. Marcelo, meu amigo, também sentiu isso, pois a impressão que tivemos, foi a de que Camelo nos recebeu, digamos assim, no “modo automático”, respondendo as perguntas superficialmente e como se estivesse cortando papo pra nos dar bye bye desde já. Só deu tempo de tirarmos duas fotos e quando eu pedi pra ele me deixar tirar mais uma, só que agora fingindo puxar a barba dele, ele bradou. É sério, o cara virou a porra mesmo, não gostou. E eu, fiquei sem entender. Surpreendido pela situação, dei risada, me despedi e saltei fora de lá. Ainda pensei em sacanear ele perguntando “E aí, vai tocar Ana Júlia hoje?”, mas Marcelo, meu amigo, já tinha tomado a frente e saído da sala, então eu deixei pra lá. Naquele dia Marcelo Camelo provavelmente esperava encontrar tietizinhas que iriam se conformar com um risco na blusa, um encontro vazio e uma fotografia do momento, também vazio, mas nós saímos de lá sentindo o vazio do momento, e entendendo que seria bem melhor se tivéssemos ido direto pra platéia ver o show, que foi muito bom por sinal, mas não vem ao caso. Deixo aqui, portanto, uma pequena enquete: Será que aquela barba é de verdade?